Sucralose (Atualizacao)
O uso continuo de adoçantes comerciais, principalmente de sucralose, tem sido cada vez mais estudado na medicina.
Com o que se sabe hoje não podemos afirmar muita coisa porém alguns achados nas pesquisas nos deixam bem preocupados com o uso crônico desse produto.
Há 4 anos atrás postei uma breve matéria ( https://www.instagram.com/p/5h9IT-TdR5/ ) sobre o efeito do uso contínuo do sucralose e seu efeito na microbiota intestinal, induzindo um quadro de disbiose podendo levar a um quadro de desde má absorção de nutrientes até um quadro de inflamação sistêmica piorando quadros de obesidade.
De lá pra cá acompanhando as atualizações sobre o tema fiquei espantado vendo o quanto todas aquelas informações de 4 anos atrás ainda são tão atuais e isso me fez levantar mais uma questão.
Paralelamente a esse prejuízo na microbiota intestinal muitos estudos recentes tem confirmado o efeito do sucralose na alteração do metabolismo dos carboidratos. Ao sucralose entrar em contato com os receptores de sabor doce localizados na língua e palato estimula automaticamente a produção de substâncias (chamadas incretinas) em nosso intestino que por sua vez estimulam a liberação de insulina pelo pâncreas. Uma vez que temos um uso crônico deste produto tudo indica que há uma ativação constante da liberação de insulina podendo levar a um quadro de resistência à insulina, descontrole da glicemia, e isso podendo agravar quadros de diabetes e obesidade.
Esta é uma informação que todo nutricionista e endocrinologista (principalmente) deveria estar antenado e atualizado pois o que mais vemos são diabéticos e obesos fieis usuários de adoçantes